Em homenagem à floresta, a 8ª Imagem- O fogo devorando árvores centenárias e a fumaça cobrindo de nuvem escura a terra.
do blog da Prof.ª Lourdes Duarte, quando nos entristece o destino dessas belas criações da natureza.
http://filosofandonavidaproflourdes.blogspot.com/2019/08/94-edicao-do-poetizando-e-encantando.htmldo blog da Prof.ª Lourdes Duarte, quando nos entristece o destino dessas belas criações da natureza.
Amazónia
Nós te amamos Amazónia!
Quando te vemos como que ferida de morte
Grande é a nossa ansiedade e o nosso clamor.
À frondosa frescura sucede o vazio e o calor.
A terra já nem tem lágrimas de pranto.
No meio do horror Amazónia não estás só.
Arde a Sibéria com muita dor.
Lá para os lados dos glaciares
Esvoaçam aves e fagulhas transportadas pelo vento
Desaparecem as focas e os ursos polares.
Do Alaska ao Equador
O fogo devora e galga sem compungir.
Gemem as árvores que não podem fugir.
Lúcifer solta gargalhadas de terror.
E sempre o mesmo desespero sem igual
Que nos lembra como já sentimos bater apreensivo
O coração de Portugal.
Angela
Quando te vemos como que ferida de morte
Grande é a nossa ansiedade e o nosso clamor.
À frondosa frescura sucede o vazio e o calor.
A terra já nem tem lágrimas de pranto.
A vida dá lugar ao desencanto.
Verde, diversidade, espécies, tudo em cinzas,
Um mundo inóspito, carmim e cinzentoNo meio do horror Amazónia não estás só.
Arde a Sibéria com muita dor.
Lá para os lados dos glaciares
Esvoaçam aves e fagulhas transportadas pelo vento
Desaparecem as focas e os ursos polares.
Do Alaska ao Equador
O fogo devora e galga sem compungir.
Gemem as árvores que não podem fugir.
Lúcifer solta gargalhadas de terror.
E sempre o mesmo desespero sem igual
Que nos lembra como já sentimos bater apreensivo
O coração de Portugal.
Angela
Relembrando Alexandre Rodrigues Ferreira (1756-1815) - que percorreu a Amazónia de 1783 a 1792.
"...Filho do comerciante português Manuel Rodrigues Ferreira, Alexandre Rodrigues Ferreira nasceu na Bahia em Abril de 1756. Iniciou os seus estudos na Bahia no Convento das Mercês...
Em Coimbra (Portugal), inscreveu-se no Curso de Leis e posteriormente no de Filosofia Natural e Matemática, bacharelando-se aos 22 anos.
Prosseguiu seus estudos na Universidade de Coimbra onde chegou a exercer a função de Preparador de História Natural. Em 1779 obteve, nesta mesma Universidade, seu título de doutor e começou a trabalhar no Real Museu D'Ajuda. Aos 22 de maio de 1780 foi admitido como membro correspondente na Real Academia das Ciências de Lisboa.
Em 1773 a Rainha, Dona Maria I, ordenou a Alexandre Rodrigues Ferreira, na qualidade de naturalista, que empreendesse uma Viagem Filosófica pelas Capitanias do Grão-Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuiabá.
...Em 1783 o naturalista deixou o seu cargo no Museu da Ajuda (Lisboa) e, em Setembro, partiu para o Brasil.
Os nove anos seguintes foram dedicados a percorrer o centro-norte do Brasil, a partir das ilhas de Marajó, Cametá, Baião, Pederneiras e Alcobaça. Subiu o rio Amazonas e o rio Negro até à fronteira com as terras espanholas, navegou pelo rio Branco até à serra de Cananauaru. Subiu o rio Madeira e o rio Guaporé até Vila Bela da Santíssima Trindade, então capital do Mato Grosso. Seguiu para a vila de Cuiabá, transpondo-se da bacia amazônica para os domínios do Pantanal Mato-Grossensse, já na bacia do rio da Prata. Navegou pelos rio Cuiabá, pelo rio São Lourenço e pelo rio Paraguai….
Os nove anos seguintes foram dedicados a percorrer o centro-norte do Brasil, a partir das ilhas de Marajó, Cametá, Baião, Pederneiras e Alcobaça. Subiu o rio Amazonas e o rio Negro até à fronteira com as terras espanholas, navegou pelo rio Branco até à serra de Cananauaru. Subiu o rio Madeira e o rio Guaporé até Vila Bela da Santíssima Trindade, então capital do Mato Grosso. Seguiu para a vila de Cuiabá, transpondo-se da bacia amazônica para os domínios do Pantanal Mato-Grossensse, já na bacia do rio da Prata. Navegou pelos rio Cuiabá, pelo rio São Lourenço e pelo rio Paraguai….
Roteiro da Viagem Filosófica de Alexandre Rodrigues Ferreira :
...Voltou a Belém do Pará em Janeiro de 1792. Tinha, como se vê, percorrido as capitanias do Grão-Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuiabá de 1783 a 1792....Ficou também encarregado de tecer comentários filosóficos e políticos sobre o que visse nos lugares por onde passasse...
Inventariara a natureza, as comunidades indígenas e seus costumes, avaliou as potencialidades econômicas e o desempenho dos núcleos populacionais. Foi a mais importante viagem durante o período colonial...." (informações encontradas em textos da internet)
Post ilustrado com imagens das estampas preparadas durante a viagem do naturalista Alexandre Ferreira (da net)
Floresta da Amazónia - Imagem da net