Je vous presente aujourd'hui le poète portugais João Rodrigues de Castelo Branco.
Poète des XVe et XVIe siècles (on situe son décès en 1515), il a laissé des oeuvres liées au mouvement littéraire de la Renaissance, où l'on trouve la célébration exaltée de l'amour, la souffrance, et le désir de la mort si l'amour ne peut être partagé, la sublimation du sentiment noble que le poète ressent pour la femme aimée.
Poète des XVe et XVIe siècles (on situe son décès en 1515), il a laissé des oeuvres liées au mouvement littéraire de la Renaissance, où l'on trouve la célébration exaltée de l'amour, la souffrance, et le désir de la mort si l'amour ne peut être partagé, la sublimation du sentiment noble que le poète ressent pour la femme aimée.
Voici ma traduction libre de ce joli poème, j'espère que cela aidera ceux qui ne comprennent pas le portugais, et je m'excuse si l'interprétation n'est pas la plus correcte, car les termes anciens sont assez difficiles!
Ma dame, ils partent si tristes.
mes yeux pour toi, mon bien,
que tu n’as jamais vu d’aussi tristes
d’autres yeux pour aucun.
Si tristes, si nostalgiques,
si malades du départ,
tellement fatigués, tellement en larmes,
de la mort si désireux
cent mille fois plus que de la vie.
Ils partent si tristes les tristes,
si las d'attendre tant,
que tu n’as jamais vu d’aussi tristes
d’autres yeux pour aucun.
Vitorino -
Vitorino - "Cantiga partindo-se" do disco "Leitaria Garrett" (LP 1984)
Publié par DoTempoDosSonhos Publicado a 23/03/2012
Letra de João Roíz de Castel'Branco Musica de Vitorino Piano por Olga Prats Direcção musical e arranjos de Alejandro Erlich -- Oliva Publico na integra. 4/12
João Rodrigues de Castelo Branco ou Joam Roiz de Castel-Branco, também grafado João Ruiz de Castelo-Branco, foi um militar e nobre português, fidalgo da Casa Real, cortesão e poeta humanista. Poeta que nasceu no decorrer do século XV e terá falecido em 1515 em Castelo Branco (Portugal)
(Wikipedia).
Poeta renascentista, que deixou obras aliadas ao Renascimento em que a sublimação do amor e do sofrimento encontra o seu desfecho na partida ou na morte, quando o amor não é correspondido.
O seu poema mais conhecido é Cantiga sua partindo-se, poema de amor possivelmente dedicado a uma dama da corte.Cantiga partindo-se
Senhora, partem tão tristes
meus olhos por vós, meu bem,
que nunca tão tristes vistes
outros nenhuns por ninguém.
Tão tristes, tão saudosos,
tão doentes da partida,
tão cansados, tão chorosos,
da morte mais desejosos
cem mil vezes que da vida.
Partem tão tristes os tristes,
tão fora d' esperar bem,
que nunca tão tristes vistes
outros nenhuns por ninguém
João Rodrigues de Castelo Branco
("Cantiga Partindo-se", Cancioneiro Geral)
Vamos agora poetizar com a Profª Lourdes Duarte. Na 68ª edição do seu Poetizando e Encantando, escolhi uma das imagens que ela colocou para nos convidar a participar no desafio:
A 2ª Imagem- Um guife de uma jovem pensativa, segurando uma rosa negra enquanto o vento sopra folhagens sobre ela.
A rosa negra
Dei-te um abraço,
mas não me convenço da eternidade
e da tranquilidade que a minha alma sente.
Tento sorrir,
E vejo um arco-íris que só abraça o céu.
Enquanto que o mundo cochila, à mercê da intransigência e das agruras da sorte.
Só me resta a cor cinza que pinta os meus dias,
Quando, lentamente, ouço a chuva que cai no meu coração.
A mesma que fecunda a terra e repete o ciclo das sementes.
Mas não vou chorar. A esperança não morre.
Nas pétalas da rosa que me ofereceste, enfrentarei o mau presságio,
E irei ao encontro dos sonhos que poderão encher a tela do nosso destino.
Sei que existem espinhos de dor,
Farei deles espadas que simbolizem a perfeição da minha luta
Para te reencontrar, e abrir o caminho de um grande amor.
Esta é a minha jura, perante a beleza desta flor!
Fico feliz por ter participado nesta edição. Abraços meus a todos!
Simplesmente brilhante! AMEI!
RépondreSupprimerBeijos- Boa noite!
Querida Ângela! Mais uma bela e importante participação.
RépondreSupprimerNão conhecia João Rodrigues de Castelo Branco. Que bem que com sua publicação torna-se conhecido para mim e para quem te visita e ler.
Quanto a sua poesia, simplesmente majestosa!
A Rosa Negra
Só me resta a cor cinza que pinta os meus dias,
Quando, lentamente, ouço a chuva que cai no meu coração.
A mesma que fecunda a terra e repete o ciclo das sementes.
Magnífica inspiração. Obrigada amiga por mais uma vez participar com tanto carinho. Seja sempre bem vinda. Bjuss
Boa noite, querida amiga Ângela!
RépondreSupprimerAgradeço muito quando passa lá para não só comentar como também deixar ternura e cordialidade imensa.
Amei os olhos tristes que jamais foi assim por nenhum outro alguém.
Que lindo!
Há pessoas que nos roubam toda alegria se não a fazemos felizes para ficarmos alegres com a felicidade deles.
Tão triste é ver o amado(a) tristonho (a)!
Querida, fazer dos espinhos, espadas para o combate da realização amorosa... isso é um puro encanto... é resiliência da mais prefeita grandeza.
Seu poetar tem tanta beleza, fico contemplada cada vez que aqui venho.
Felicidades e bênçãos para você!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
😘😘😘
Olá Angela!
RépondreSupprimerQue bom lhe ver por aqui neste belo projeto de poetizar, que vejo ser foco maior no belo blog. Linda cantiga na partilha do João Rodrigues, que lhe inspirou em sua magnifica poesia à rosa que negra, mas encantada e bela, acima de qualquer mal presságio. Leva a rosa a esperança inabalável. Beleza de construção Angela, que faz sua participação poética digna de aplausos.
Boa seja toda semana com paz e alegrias em cada dia.
Meu terno abraço amiga.
Beijo de paz.
Olá Angela!
RépondreSupprimerLinda a cantiga de João Rodrigues, que lhe inspirou um belíssimo poema amor, inspirado à rosa negra que tão bem poetizou e encantou.
Sei que existem espinhos de dor,
Farei deles espadas que simbolizem a perfeição da minha luta
Para te reencontrar, e abrir o caminho de um grande amor.
Esta é a minha jura, perante a beleza desta flor!
Lindo e magnífico poema, adorei parabéns Paula!
Beijinho de paz e bem.
Luisa
Tudo passa nessa vida, que aliás, é mera passagem. Acreditemos no sonho do porvir, nos espinhos transmutados, na rosa do tempo, no perfume da esperança.
RépondreSupprimerUm abraço. Tudo de bom.
Hoje é dia de que mesmo?
Não conhecia este poeta, obrigada pela partilha! :) Mais uma vez gostei muito da sua participação no desafio. Beijinhos
RépondreSupprimer--
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Boa noite amiga! Uma bela homenagem a um grande artista e sua poesia brilhante! és uma grande poetiza e merece aplausos querida Angela. Seja sempre bem vinda ao meu cantinho. Abraços, seja muito feliz.
RépondreSupprimerPrecioso poema
RépondreSupprimerGracias por tu opinion y regreso al blog.
Besos
A Cantiga partindo-se foi uma excelente escolha poética.
RépondreSupprimerE gostei muito do seu poema, é magnífico.
Ângela, continuação de boa semana.
Beijo.
Belíssimo post.
RépondreSupprimerDe ponta a ponta.
Bfds
RépondreSupprimerBOA NOITE!
CONVITE PARA O POETIZANDO E ENCANTANDO
Com esta frase sábia do Vinicius de Moraes, chego com mais um convite para o Poetizando e Encantando que acabei do postar.
“Com as lágrimas do tempo e a cal do meu dia eu fiz o cimento da minha poesia”.
Convido você mais uma vez para nos encantar com sua linda poesia!
Abraços da amiga Lourdes Duarte
Queridos leitores,
RépondreSupprimerconvidamos-vos a ler o capítulo 7 do nosso conto escrito a várias mãos "Ecos de Mentes". Esta semana pela mão da Tixa Falchetto, interpretando Helena.
Sempre com o mesmo carinho por vós,
saudações literárias!
Oi Angela
RépondreSupprimerQue deslumbre minha amiga
Transformar os espinhos em espada de luta para alcançar o objetivo de reencontrar o grande e eterno amor. Parabéns amiga pela belíssima inspiração
Dias aprazíveis e felizes
Beijos