Anna Amélia de Queiroz Carneiro de Mendonça, poétesse brésilienne née à Rio de Janeiro en 1896
...
MAL
DE AMOR
Toda pena de amor, por mais que doa,
No próprio amor encontra recompensa.
As lágrimas que causa a indiferença,
Seca-as depressa uma palavra boa.
A mão que fere, o ferro que agrilhoa,
Obstáculos não são que amor não vença.
Amor transforma em luz a treva densa.
Por um sorriso amor tudo perdoa.
Ai de quem muito amar não sendo amado,
E depois de sofrer tanta amargura,
Pela mão que o feriu não for curado.
Noutra parte há de em vão buscar ventura,
Fica-lhe o coração despedaçado,
Que o mal de amor só nesse amor tem cura.
Anna Amélia de Queiroz Carneiro de Mendonça
Chaque chagrin d'amour, même si cela meurtrit,
Dans l'amour lui-même il trouve sa récompense.
Les larmes qui ont pour cause l'indifférence,
Un bon mot très vite les en guérit.
La main qui blesse, le fer qui enchaîne,
Il n'y a pas d'obstacles que l'amour ne puisse vaincre.
L'amour transforme en lumière l'obscurité dense.
Pour un sourire l'amour tout pardonne.
Malheur à celui qui aime tant sans être aimé,
Et qui après avoir souffert toute l'amertume,
Par la main qui l'a blessé n'en est pas guéri.
Ailleurs il irá en vain chercher le bonheur,
Le coeur brisé il lui resterá,
Car le mal d'amour seulement dans cette amour trouve la cure.
Não conhecia. Gostei bastante!!
RépondreSupprimer-
Em cada ramo, um sentimento versátil...
Beijos e uma boa tarde.
Boa noite, querida amiga Ângela!
RépondreSupprimerAs lágrimas que causa a indiferença,
Seca-as depressa uma palavra boa.
Assim é e a felicidade reina de pouco em pouco mais...
Muito lindo o poema!
Tenha dias abençoados!
Beijinhos com carinho fraterno
😘🕊️💙💐
Linda apresentação da Amélia com este poema fundo na existência do amor nem sempre correspondido. Onde haverá a cura para o desamor.
RépondreSupprimerGostei de saber desta poetisa brasileira.
Imaginei alguma ligação com Rachel de Queiroz.
Carinho no abraço amiga.
Sempre a descobrir algo de novo por aqui.
RépondreSupprimerQue boa essa partilha,
RépondreSupprimerNão lembro de ter ligo algo dela_ o amor sempre presente
no coração dos poetas. As vezes, sofrido !
abraço. querida Angela
Gracias por tu tiempo y pasear por el bloc dejando tu huella
RépondreSupprimercuidate
Show de poema, muito sensível!
RépondreSupprimerAbraços fraternos!