dimanche 26 juillet 2015

Luis de Camoes - " Ditoso seja aquele que somente" /Bienheureux celui qui seulement



Luís Vaz de Camões  (1524 – 1580) –  poète portugais 
 
Andries Pauwels: Busto de Camões, século XVII.Source photo: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_de_Cam%C3%B5es
 
Voici ma traduction libre du poème
 
Ditoso seja aquele que somente
Bienheureux soit celui qui seulement

Bienheureux soit celui qui seulement
Ne se plaint que d’amoureuses irrévérences;
Car pour elles il ne perdra les espérances
De pouvoir un jour être content.

Bienheureux celui qui, en étant absent,
Ne ressent que la peine des souvenirs,
Car même si l’on craint les changements,
On craindra moins la douleur lorsqu’on la ressent

Bienheureuse soit, enfin, toute situation,
Où tromperies, dédains, et exemption
Conserveront un coeur tourmenté.

Mais malheureux est celui qui se sent offensé
Par des erreurs où il  ne peut y avoir de pardon
Sans qu’en l’âme il ne reste l’angoisse du pêché.
 



Ditoso seja aquele que somente
Se queixa de amorosas esquivanças;
Pois por elas não perde as esperanças
De poder nalgum tempo ser contente.

Ditoso seja quem, estando ausente,
Não sente mais que a pena das lembranças,
Porque, inda mais que se tema de mudanças,
Menos se teme a dor quando se sente.

Ditoso seja, enfim, qualquer estado,
Onde enganos, desprezos e isenção
Trazem o coração atormentado.

Mas triste de quem se sente magoado
De erros em que não pode haver perdão,
Sem ficar na alma a mágoa do pecado.

Luís de Camões


6 commentaires:

  1. Olá, querida Ângela!

    Um belíssimo soneto do nosso Camões, que viveu toda a vida amargurado. Para ser poeta, tem de se ser assim, dizem, mas k eles têm, em geral, uma certa "pancada" têm. Felizmente k não sou poetisa, só escrevo.
    O descons(c)erto do mundo, os amores falhados e a sua inconstância, a todos os níveis, fizeram dele, o nosso maior e mais lido poeta. Neste poema, Camões, faz a apologia à mágoa, à dor, k deve fazer parte, e em grande percentagem, do curriculum de cada um, para a vida ser verdadeira e se chamar VIDA.

    Estive a ver os 14m de vídeo e mais alguns segundos, e, de facto era assim k as coisas se passavam no século XVI. As damas tinham um lugar mto próprio. É engraçado como se geria e via o amor. Melhor que agora, em minha opinião.

    Disseste-me no comentário k deixaste no meu blogue, k tens andado e andas com mto k fazer e o tempinho é escasso, escassíssimo, pois, acredito, pke as viagens k fazes e a pesquisa levam tempo. Lá te vou encontrando no blogue do Rui, na tentativa de adivinharem os locais por ele propostos, ou no do Pedro Coimbra e nesses vou sabendo, indiretamente, de ti.

    Resto de boa semana.

    Beijos.

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  2. Olá, Ângela!

    Estás bem, desde há pouco?

    Então, não lembro (e tb me lembro da "cruzada", onde te meteste, com aquele poemão, k eu escrevi) ! Sem ser dos mais emblemáticos, como "amor é fogo que arde sem se ver", eu quase k sabia, alguns, de cor. Adorei ler, aprender e apreciar Camões. Foi o meu poeta preferido. Devorei os Lusíadas e sabia estrofes, em decassílabos, na íntegra.
    O canto nono, não era, não é mto grande, e eu dei-me ao luxo de decorar as estrofes k narravam o encontro dos marinheiros com as ninfas, e "mais vale experimentá-lo que julga-lo, mas julgue-o, quem não o puder experimenta-lo". Esta frase ficou-me nos sentidos, em todos, nos cinco, completa e agitadamente para os meus 15 anos.

    Era mto boa aluna nas Letras/Humanidades, mas decidi ir para Direito, onde só estive um ano. Enfim, tempo perdido!
    Depois, frequentei o curso de História, licenciatura, mestrado, e entretanto ainda fiz dois anos de Línguas e Literaturas Modernas, variante Francês. Não satisfeita, inscrevi-me em Psicologia, fiz dois anos, os suficientes para o k pretendia: comportamentos.
    Enqto estava a cursar História, no 3º ano, inscrevi-me no curso de Bibliotecária, que só eram dois anos, para os alunos de História. Fiz o 1º ano com boa nota, só k no ano seguinte o curso não funcionou, por não haver alunos suficientes. Isto desmotivou-me imenso, e fiquei por ali. Ai, não fiquei nada. Fui frequentar o Instituto Italiano de Alta Cultura, pke, na altura, andava com a "pedrada" de aprender Italiano, só k foi "sol de pouca dura, pke os horários de lá coincidiam, em boa parte, com os da faculdade, portanto, os meus pais, acharam k a licenciatura estava primeiro, e assim foi.
    Bem, "piquena" descansa e dá tréguas a essa "trabalhêra". Esta noite, comecei a fazer um poema k já vai em seis folhas A4 e não lhe vejo ainda o fim à vista, nem sei qual irá ser o desfecho. Tive de aproveitar esta onda, esta "pancada", k surgiu, e nem sei se o irei publicar no próximo fim de semana, por dois motivos: não sei se consigo deslindar o k escrevi e arrumar as ideias, com lógica, e por outro lado, há mta malta de vacances.

    Vamos ver!

    Beijinhos e abraços, e curte bué o teu Algarve, k eu estou na "minha" Lisboa, k está bem calminha, maintenant.

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  3. Ângela,

    A hora, neste teu blogue, não está certa. Já reparaste?

    Bisous.

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  4. Muito bom! Camões, eterno Camões! Mais uma vez, parabén pelo excelente trabalho Angela. Beijinho

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  5. Com o tempo começamos a sentir saudades de todos amigos ,
    que passaram em nossas vidas muitos ainda permanece.
    Outros de repente partiram deixando seus blogs sem
    dizer um até breve .
    Outros tiraram do ar aquele ponto de encontro de tantos
    anos de uma linda amizade ,
    deixando somente a saudade em nossos corações.
    Estou dando uma volta num passado não muito distante
    espero que goste dessa fase de recordar é viver ,
    feliz daquele que tem algo de bom para recordar.
    Uma abençoada semana que Deus lhe abençoe sempre
    e sempre.
    Beijos no coração.
    Evanir.

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  6. Olá, querida Ângela!

    Tinhas-me dito k estarias alguns dias de férias. Espero k as tenhas gozado, o melhor possível.

    Por aqui, neste teu blogue, nada de novo. Aguardemos!

    Beijos e bom fim de semana.

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