Feliz dia a todos e a todas! Aqui estou, respondendo ao convite, e poetizando Abril com a Prof.ª Lourdes Duarte.
Je vous invite aujourd'hui à écouter deux poèmes chantés par l'artiste engagé José Afonso (Zeca Afonso), qui, déjà avant la révolution de 1974, chantait la vie de ceux qui étaient avides de liberté dans le Portugal opprimé par le régime de la dictature.
José Manuel Cerqueira Afonso dos Santos (ZECA AFONSO)
Aveiro, 2 de agosto de 1929 — Setúbal, 23 de fevereiro de 1987)
foi um poeta, cantor e compositor português, empenhado na luta pela liberdade e pela democracia.
foi um poeta, cantor e compositor português, empenhado na luta pela liberdade e pela democracia.
José Afonso - José Afonso - Balada de Outono (ao vivo no Coliseu)
Publié par José Eduardo Madeira Celeiro Diniz Rebelo
Publicado a 14/06/2008
O último concerto de Zeca Afonso em 29 de Janeiro de 1983, no Coliseu "Balada de Outono"
Balada de Outono / Ballade d'automne
Águas passadas do
rio, Eaux écoulées de la rivière
Meu sono vazio Que sommeil rêve vide
Não vão acordar; Ne vont pas réveiller;
Águas das fontes calai Eaux des fontaines taisez-vous
Ó ribeiras chorai Oh rivières pleurez
Que eu não volto a cantar. Car je ne chanterai plus.
Meu sono vazio Que sommeil rêve vide
Não vão acordar; Ne vont pas réveiller;
Águas das fontes calai Eaux des fontaines taisez-vous
Ó ribeiras chorai Oh rivières pleurez
Que eu não volto a cantar. Car je ne chanterai plus.
Rios que vão dar ao mar Rivières qui allez à la mer
Deixem meus olhos secar Laissez mes yeux sécher
Águas das fontes calai Eaux des fontaines taisez-vous
Ó ribeiras chorai Oh rivières pleurez
Que eu não volto a cantar. Car je ne chanterai plus.
Águas das fontes calai Eaux des fontaines taisez-vous
Ó ribeiras chorai Oh rivières pleurez
Deixem meus olhos secar Laissez mes yeux sécher
Águas das fontes calai Eaux des fontaines taisez-vous
Ó ribeiras chorai Oh rivières pleurez
Que eu não volto a cantar. Car je ne chanterai plus.
Águas das fontes calai Eaux des fontaines taisez-vous
Ó ribeiras chorai Oh rivières pleurez
Que eu não volto a cantar Car je ne chanterai plus.
Águas das fontes calai Eaux des fontaines taisez-vous
Ó ribeiras chorai Oh rivières pleurez
Que eu não volto a cantar Car je ne chanterai plus.
Ó ribeiras chorai Oh rivières pleurez
Que eu não volto a cantar Car je ne chanterai plus.
Águas do rio correndo Eaux de la rivières qui coulez
Poentes morrendo Soleils couchants qui mourez
Pràs bandas do mar; Du côté de la mer;
Águas das fontes calai Eaux des fontaines taisez-vous
Ó ribeiras chorai Oh rivières pleurez
Que eu não volto a cantar. Car je ne chanterai plus.
Poentes morrendo Soleils couchants qui mourez
Pràs bandas do mar; Du côté de la mer;
Águas das fontes calai Eaux des fontaines taisez-vous
Ó ribeiras chorai Oh rivières pleurez
Que eu não volto a cantar. Car je ne chanterai plus.
Rios que vão dar ao mar Rivières qui rejoignez la mer
Deixem meus olhos secar Laissez mes yeux sécher
Águas das fontes calai Eaux des fontaines taisez-vous
Ó ribeiras chorai Oh rivières pleurez
Que eu não volto a cantar. Car je ne chanterai plus.
Águas das fontes calai Eaux des fontaines taisez-vous
Ó ribeiras chorai Oh rivières pleurez
Que eu não volto a cantar Car je ne chanterai plus.
Deixem meus olhos secar Laissez mes yeux sécher
Águas das fontes calai Eaux des fontaines taisez-vous
Ó ribeiras chorai Oh rivières pleurez
Que eu não volto a cantar. Car je ne chanterai plus.
Águas das fontes calai Eaux des fontaines taisez-vous
Ó ribeiras chorai Oh rivières pleurez
Que eu não volto a cantar Car je ne chanterai plus.
Zeca
Afonso, 1960.
Zeca Afonso-
Os Bravos (musica da liberdade)
publié par João Correia - Publicado a 21/07/2008
publié par João Correia - Publicado a 21/07/2008
A imagem escolhida para a 79ª edição do Poetizando e Encantando a 1ª Imagem - Uma linda jovem com olhar saudoso aprecia os campos floridos.
https://filosofandonavidaproflourdes.blogspot.com/2019/04/79-edicao-do-poetizando-e-encantando.html
25-04-1974
Abril vermelho
Eram cravos, meu senhor,
Cravos de Abril em flor!
Eram dias de grandes festejos,
Amor do povo, abraços, beijos,
Que se seguiram à revolução!
A esperança terna se cobria
De contos e mitos da verdade.
Como ave a democracia,
Abriu asas brancas e leves,
Em etéreo esplendor e bondade.
E era forte e imensa a alegria
Que cantava as canções de Abril,
Que desfilava pelas ruas,
De rosto aberto, de punho erguido,
Vestida de louca vaidade!
O esperançoso perfume de Abril,
Também se encontra em botão,
No interior de uma rosa,
Pintada com cores da paixão!
Cravos de Abril em flor!
Eram dias de grandes festejos,
Amor do povo, abraços, beijos,
Que se seguiram à revolução!
A esperança terna se cobria
De contos e mitos da verdade.
Como ave a democracia,
Abriu asas brancas e leves,
Em etéreo esplendor e bondade.
E era forte e imensa a alegria
Que cantava as canções de Abril,
Que desfilava pelas ruas,
De rosto aberto, de punho erguido,
Vestida de louca vaidade!
Também se encontra em botão,
No interior de uma rosa,
Pintada com cores da paixão!
Abril vermelho encantou,
E abriu o meu coração,
Deixou entrar a liberdade,
E o sonho, de que todos teriam pão.
Angela
E abriu o meu coração,
Deixou entrar a liberdade,
E o sonho, de que todos teriam pão.
Angela
(image du net)