Le symbolisme est courant littéraire et artistique qui surgit en Europe au XIXe siècle, qui par oppostion au naturalisme et au matérialisme, cherche à développer un art nouveau qui fait appel à la suggstion et à l'intuition et au moyen des sensations et des impressions que les choses provoquent.
Les
oeuvres du symbolisme s'inspirent de la spiritualité, de l'imagination, de
rêves et sont imprégnées de métaphysique, de mystère, voire de
mysticisme.
Je vous presente un poète que j'ai découvert : Afonso Henrique da Costa Guimarães, dit Alphonsus de Guimaraens (né le 24 juillet 1870 à Ouro Preto, Minas Gerais, Brésil – mort le 15 juillet 1921, à Mariana, Minas Gerais, Brésil) est un poète et écrivain brésilien.
Il écrivit surtout de la poésie et on le considère comme l'un des principaux symbolistes.
Alphonsus était le fils d'Albino da Costa Guimarães, commerçant de Cepães, Braga, Portugal, qui était parti s'installer au Brésil, et de Francisca Paula Guimarães Alvim, elle-même nièce du poète Bernardo Guimarães.
Voici ma traduction (d'amateur) d'un de ses poèmes:
Ismália
XXXIII
Lorsqu’Ismália perdit la raison,
Elle monta sur la tour pour rêver ...
Elle a vu une lune dans le ciel,
Elle a vu une autre lune dans la mer
Dans le rêve où elle s’est égarée,
Au clair de lune elle s'est baignée ...
Elle voulait monter au ciel,
Elle voulait descendre à la mer ...
Et, dans sa divagation,
Dans la tour, elle s’est mise à chanter ...
Elle était tout près du ciel,
Elle était loin de la mer ...
Et comme un ange elle a baissé
Les ailes pour s'envoler ...
Elle voulait la lune du ciel,
Elle voulait la lune de la mer ...
Les ailes que Dieu lui a données
De chaque côté se sont déployées...
Son âme est montée au ciel,
Son corps est descendu à la mer …
Et voici le poème avec le texte original
Alphonsus de Guimaraens, pseudônimo de Afonso Henrique da Costa Guimarães (Ouro Preto, 24 de Julho de 1870 - Mariana, 15 de Julho de 1921, foi um escritor e poeta brasileiro.
A poesia de Alphonsus de Guimaraens é marcadamente mística... Seus sonetos apresentam uma estrutura clássica, e são profundamente religiosos e sensíveis na medida em que explora o sentido da morte, do amor impossível, da solidão e da inadaptação ao mundo. Alphonsus de Guimaraens é simultaneamente neo-romântico e simbolista. Filho de Albino da Costa Guimarães, comerciante nascido em Cepães, Braga, Portugal, e de Francisca de Paula Guimarães Alvim, sobrinha do poeta Bernardo Guimarães (Wikipedia)
Quando Ismália
enlouqueceu,
Pôs-se na torre a sonhar…
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar.
Pôs-se na torre a sonhar…
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar.
No sonho em que se
perdeu,
Banhou-se toda em luar…
Queria subir ao céu,
Queria descer ao mar…
Banhou-se toda em luar…
Queria subir ao céu,
Queria descer ao mar…
E, no desvario seu,
Na torre pôs-se a cantar…
Estava perto do céu,
Estava longe do mar…
Na torre pôs-se a cantar…
Estava perto do céu,
Estava longe do mar…
E como um anjo
pendeu
As asas para voar…
Queria a lua do céu,
Queria a lua do mar…
As asas para voar…
Queria a lua do céu,
Queria a lua do mar…
As asas que Deus lhe
deu
Ruflaram de par em par…
Sua alma subiu ao céu,
Seu corpo desceu ao mar…
Alphonsus
de Guimaraens Ruflaram de par em par…
Sua alma subiu ao céu,
Seu corpo desceu ao mar…
Alphonsus de Guimaraens, pseudônimo de Afonso Henrique da Costa Guimarães (Ouro Preto, 24 de Julho de 1870 - Mariana, 15 de Julho de 1921, foi um escritor e poeta brasileiro.
A poesia de Alphonsus de Guimaraens é marcadamente mística... Seus sonetos apresentam uma estrutura clássica, e são profundamente religiosos e sensíveis na medida em que explora o sentido da morte, do amor impossível, da solidão e da inadaptação ao mundo. Alphonsus de Guimaraens é simultaneamente neo-romântico e simbolista. Filho de Albino da Costa Guimarães, comerciante nascido em Cepães, Braga, Portugal, e de Francisca de Paula Guimarães Alvim, sobrinha do poeta Bernardo Guimarães (Wikipedia)
"..Sua poesia, equilibrada e uniforme, é quase toda voltada para o tema da morte da mulher amada (a morte da prima a quem amava, Constança, marcou profundamente a vida do poeta), e todos os outros temas que explorou – natureza, arte e religião – estão relacionados àquele…"
Em resposta ao convite da Prof. Lourdes e da sua 50ª edição do seu Poetizando e Encantando, escolhi a 4 Imagem- Parte do mapa da América do Sul com destaque o Brasil em vermelho intenso e brilhante, no centro um girassol.
Em resposta ao convite da Prof. Lourdes e da sua 50ª edição do seu Poetizando e Encantando, escolhi a 4 Imagem- Parte do mapa da América do Sul com destaque o Brasil em vermelho intenso e brilhante, no centro um girassol.
A força da amizade, um abraço especial aos
amigos do outro lado do Atlântico, a quem agradeço e desejo as maiores felicidades :) com a minha participação desta semana:
imagem gentilmente cedida que transcrevo do blogue https://filosofandonavidaproflourdes.blogspot.com/ para o passatempo da amizade
Brasil
De longe saúdo o Brasil,
no seu estado puro e cristalino,
na sua força como o diamante,
na teia de lendas e história,
que nos liga com glória,
ao doce país irmão.
O nosso abraço percorre
as cidades maravilhosas,
os trilhos de navegantes
que foram ganhar o pão,
que venceram a sua dor ,
na imensidão tropical,
ao largo do Bojador.
Foram lutas aguerridas,
tantas vidas perdidas,
tantas preces a um Deus maior.
Candura de índias formosas,
filhos guerreiros e valentes,
que cobriram de porcelana,
as fachadas do Maranhão.
Foi a epopeia sem honras,
do povo de Mazagão.
Um dia abriu-se uma flor,
pintada com as cores do sol,
e toda a paisagem sorriu,
no reino do beija-flor!
Angela
no seu estado puro e cristalino,
na sua força como o diamante,
na teia de lendas e história,
que nos liga com glória,
ao doce país irmão.
O nosso abraço percorre
as cidades maravilhosas,
os trilhos de navegantes
que foram ganhar o pão,
que venceram a sua dor ,
na imensidão tropical,
ao largo do Bojador.
Foram lutas aguerridas,
tantas vidas perdidas,
tantas preces a um Deus maior.
Candura de índias formosas,
filhos guerreiros e valentes,
que cobriram de porcelana,
as fachadas do Maranhão.
Foi a epopeia sem honras,
do povo de Mazagão.
Um dia abriu-se uma flor,
pintada com as cores do sol,
e toda a paisagem sorriu,
no reino do beija-flor!
Angela
Espero que gostem :)
Prece (o fado) - Catarina Wallestein
Publié par coloo