Luís Vaz de Camões, est un poète portugais, né vers 1525, mort le 10 juin 1580 à Lisbonne.
Auteur de poèmes dans la tradition médiévale (redondilhas) ou pastorale, de sonnets, et particulièrement de l'épopée nationale des Lusiades..
Portrait du poète Luís de Camões (Wikipedia)
O retrato pintado em Goa, 1581
Luís Vaz de Camões foi um poeta de Portugal, considerado uma das maiores figuras da literatura em língua portuguesa.
Dans ce sonnet, les désirs changeants provoquent la nostalgie et les regrets d'un passé moins instable qui correspondait à l'attente de jadis.
Le poème a pour thème le changement; le sujet poétique aborde les changements qui se produisent. Tout est en changement constant, mais il y a deux aspects qui dérangent particulièrement le poète : les changements dans sa vie ne suivent plus ceux qui se produisent dans la Nature et le fait que le changement lui-même finit par changer.
Mudam-se os tempos, Mudam-se as vontades
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E enfim converte em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía.
Luís Vaz de Camões
Et comme d'habitude, voici ma traduction d'amateur en français!
Les temps changent et les désirs aussi
Les temps changent et les
désirs aussi,
Et l’être change et la confiance également;
Tout l’univers est fait de changement,
Prenant toujours des qualités rajeunies.
Sans cesse nous voyons des
nouveautés
En tout différentes de notre attente ;
Des maux, le souvenir garde la tourmente,
Et des plaisirs, s’il y en eut, l'amer regret.
Le temps couvre le sol d’un vert caban,
Après l’avoir couvert de neige gelée,
Et enfin il transforme en pleurs le tendre chant.
Et en plus de ce changement journalier,
En changeant ainsi plus encore il nous surprend,
Car il ne change plus comme jadis il le faisait.
Pour terminer, je vous invite à écouter une belle oeuvre du compositeur portugais João Domingos Bomtempo (1775-1842), dédiée à la mémoire du poète Luís de Camões, et que j'aime beaucoup.
João Domingos Bomtempo (Lisboa, 28 de dezembro de 1775 – Lisboa, 18 de agosto de 1842) foi um pianista clássico, compositor e pedagogo português.
João Domingos Bomtempo
- Requiem in C-minor, Op.23 "À memória de Camões" (c.1818)
Publié par KuhlauDilfeng3 - 9 janv. 2014
João Domingos Bomtempo (Lisbon, December 28, 1775 -- Lisbon, August 18, 1842) was a Portuguese classical pianist, composer and pedagogue. Work: Requiem in C-minor, Op.23 "À memória de Camões" (c.1818)
A história sou zero!:)
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As cartas escritas com nostalgia ...
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Um excelente fim de semana - Beijo
Espero que também tenha gostado de ouvir a obra de J Domingos de Bomtempo :)
SupprimerDos poetas, primazia
RépondreSupprimerA esse grande poeta
De uma arte seleta
Em que a sua poesia
Foi luz que ainda alumia
Dias de artes modernas
Sem ter cabeça nem pernas
Ou sem pé e nem cabeça.
É justo que ele mereça
Nossas gratidões eternas.
Viva Luiz de Camões, cujo nome, às vezes, é vilipendiado por prêmio em seu nome ser atribuído ao quem jamais fez sentido. Parabéns por tão bela postagem! Abraço fraterno. Laerte.
O seu comentário sempre muito delicioso, Laerte
Supprimerobrigada pelo dedicatória a Camões!
espero que tenha gostado da obra de João Domingos Bomtempo:)
Boa tardinha de Domingo, querida amiga Ângela!
RépondreSupprimer... do bem, se algum houve, as saudades.
Camões cantava sentimentos com experiência e intensidade. Gosto muito, impossível ser diferente com o poeta expoente da literatura portuguesa.
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhos carinhosos e fraternos
Olá Rosélia
Supprimermuito obrigada pela visita, espero que também o Requiem à memória de Camões, do compositor português J Domingos Bomtempo tenha agradado :)
beijinhos
O que os tempos e as vontades mudaram por aqui!!!!
RépondreSupprimerBoa semana
Aí e aqui, ou aqui e aí, Pedro :)
SupprimerOlá, Ângela!
RépondreSupprimerE o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades é já 5ª feira próxima. Escolheste bem a proximidade do acontecimento para o teu post.
Luís de Camões foi o maior poeta/escritor português e o soneto que tu escolheste é muito conhecido e querido. De facto, todo o mundo é composto de mudança, embora a narrada no soneto fosse de outro género, umas vezes voluntariamente, outras não, como foi o caso da Pandemia que alastrou por todo o mundo. Tivemos que mudar todos, sem dúvida.
Não sabia quem era João Domingos Bomtempo, mas agora fiquei a saber que foi um pianista clássico. Escutei alguns minutos do vídeo e não todo, pke dura quase 1h.
Beijos e boa semana.
Ai Céu, será que alguém um dia irá fazer sonetos sobre a pandemia?! esperemos que sim
Supprimerquererá dizer que passou... e que ficámos de novo com a liberdade
Olha só para referir que João Domingos Bomtempo foi essencialmente um grande compositor português (Lisboa, 28 de dezembro de 1775 – Lisboa, 18 de agosto de 1842)
A obra à memória de Luís de Camões (um requiem) é dele, gostei muito
Tenho a certeza que sim, pke há sempre historiadores e gente que gosta de registar acontecimentos e estes foram a nível mundial.
SupprimerNão sei se o mundo volta a ser o mesmo ou não, mas levaremos mto tempo a acertar o passo, acho eu.
Qdo quiseres passa pelo meu blogue, porque há novo post. Obrigada!
Beijos e que o Universo conspire a nosso favor.
Camões é para nunca esquecer. Que bom encontrá-lo aqui.
RépondreSupprimerUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Camões escreveu tantos poemas, que difícil é a escolha
Supprimerpara publicar um deles, sem pensar que talvez fosse melhor o outro:)
Eu sei que foi na guerra contra os Mouros
RépondreSupprimerque Camões perdeu a visão do olho direito,
mas fica aqui uma dúvida, teria sido a
guerra mesmo ou foi a PM do Recife e suas
balas de borracha que cegaram o poeta?
(risos)
Beijos e beijos, muitos.
O Silvioafonso deve referir-se a esta notícia?!:
Supprimer"Publicado às 22h55 de 03/06/2021 -
Recife - Foi identificado e afastado de suas funções o policial militar que efetuou o disparo de bala de borracha que atingiu o olho do arrumador de contêiner Jonas Correia de França, de 29 anos, durante a manifestação contra o governo no Centro do Recife no último sábado..."
Boa tarde. Aqui no Brasil temos o: https://viagenspelobrasilerio.blogspot.com/2021/04/real-gabinete-portugues-de-leitura.html?m=0
RépondreSupprimerQue Camões faz parte.
irei visitar, muito obrigada :)
SupprimerA proveitei a oportunidade de ser o seguidor número 81 do seu maravilhoso e excelente trabalho de qualidade.
RépondreSupprimerMuito obrigada pelas simpáticas palavras, Luiz
Supprimergosto muito do trabalho dos poetas,
li há muito tempo, que depois do alimento, o que mais falta faz aos homens e às mulheres, é a arte :)
Então na medida do possível, tento partilhar o que vou descobrindo!
Este é o blogue principal
https://portugalredecouvertes.blogspot.com/
abraço
obrigada pela visita Arthur
RépondreSupprimerirei passar por aí :)
Um soneto marcante de Camões, que foi cantado, e bem, por José Mário Branco.
RépondreSupprimerContinuação de boa semana, amiga Ângela.
Beijo.
Tive curiosidade Jaime!
Supprimere fui procurar:
https://www.youtube.com/watch?v=Xc_fMCp36mI
Ce commentaire a été supprimé par l'auteur.
RépondreSupprimerBela, sábia e inspirada partilha!
RépondreSupprimerXeros no coração!
Grato por me fazer conhecê-lo.
RépondreSupprimerBoa semana!
Jovem Jornalista
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Até mais, Emerson Garcia
Belo post sobre este nosso grande poeta! :) Beijinhos
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Gracias por tu visita y aportacion
RépondreSupprimerMe ha gustado mucho la entrada gracias por compartir
Cuidate
Besos