Accompagnons les flâneries de poètes de langue portugaise, les compositions de rimes, les pensées inquiètes ou riantes, de Fernando Pessoa, Luis de Camões, Florbela Espanca, António Nobre, Avelina Noronha, Manuel Fonseca...
(o tradutor à direita da página poderá contribuir para uma melhor compreensão dos textos. Obrigada)
Gabriel Fernandes da Trindade, était violoniste, chanteur et compositeur, né en 1790 au Brésil durant la période coloniale. L'étude des oeuvres de ces artistes atteste le haut niveau atteint par ces artistes dans la colonie portugaise d'Amérique du Sud.
Je vous invite 'a écouter un duo de ce compositeur:
Gabriel Fernandes da Trindade (c.1790-1854)
DUETO CONCERTANTE
no. 1
-Allegro moderato
-Andante sostenuto
-Allegro vivace
Maria Ester Brandão, 1o violino
Koiti Watanabe, 2o violino
Le Duo est une pièce musicale à deux parties simultanées, destinée à être interprétée par deux solistes, avec ou sans accompagnement
Publié par Eduardo Linzmayer . 27 mai 2018
Imagem do Paço Imperial é um edifício histórico localizado na atual Praça XV de Novembro, no centro da cidade do Rio de Janeiro, construído no século XVIII para residência dos governadores da Capitania do Rio de Janeiro.
Vemos as semelhanças com o Terreiro do Paço de Lisboa!
Em 1808, com a chegada ao Rio de Janeiro da família real portuguesa, o edifício tinha sido promovido a Paço Real.
"Gabriel Fernandes da Trindade (Vila Rica, 1799/1800 - Rio de Janeiro, 23/08/1854) foi um violinista, cantor e compositor mineiro e brasileiro, atuante no Rio de Janeiro na primeira metade do século XIX. Autor de canções e de duetos para dois violinos, compôs as mais antigas obras camerísticas brasileiras conhecidas e pertenceu à primeira geração de compositores brasileiros que teve obras impressas em vida, conhecido também como autor de modinhas
Gabriel Fernandes da Trindade nasceu na freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias, em Vila Rica (atual Ouro Preto). Filho do músico José Fernandes da Trindade e de Quitéria Coelho de Almeida..."
Pour faire un bref résumé historique, je rappelle le voyage de la cour portugaise, lorsque, en 1808, le roi D. João VI quitta Lisbonne avec sa famille et toute l'aristocratie portugaise et l'appareil d'état à bord d'une trentaine de navires pour aller règner sur le Portugal et ses colonies à partir de Rio de Janeiro.
La traversée de l'Atlantique était une épopée risquée pour l'époque, mais la famille royale et les dignitaires du pays emportant de nombreux trésors, échappaient ainsi aux armées françaises de Napoléon qui envahissaient le Portugal.
D. João VI dut retourner au Portugal, mais il laissa au Brésil son fils Pedro de Alcantara, comme régent. Ce dernier, pour éviter le cahos et une possible guerre civile, devant la pression des mouvements revolutionnaires/indépendantistes/libéraux/sépartistes, declara l'indépendance du Brésil en 1822.
D. Pedro I impereur du Brésil, est connu au Portugal comme D. Pedro IV.
D. Pedro se fait couronner 1er impereur du Brésil et composa lui-même la musique d'un hymne de l'Indépendance sur des paroles du poète Evaristo da Veiga. D. Pedro était bon chanteur, musicien et compositeur!
C'est la déclaration d'indépendance du pays envers le Portugal que les brésiliens commémorent le 7 septembre.
Je vous présente aujourd'hui, pour ceux qui ne connaissent pas, et pour ceux qui aiment écouter cette belle composition musicale qui est l'Hymne de l'Indépendance du Brésil:
Hino da Independência do Brasil
- Formato de Alta Definição. (Orquestra da OSESP)
Letra de: Evaristo Ferreira da Veiga e Barros
Música de: S.M, o Imperador Dom Pedro de Bragança ( do Brasil e IV de Portugal).
No vídeo do Youtube, encontramos a seguinte explicação:
Dom Pedro I é o autor da melodia do Hino da Independência, sendo que a letra foi escrita por Evaristo da Veiga.
"...em 1822, o Hino original tinha a melodia de Marcos Portugal, aproveitando versos de Evaristo da Veiga. Só a partir de 1824, a melodia composta pelo Imperador substituiu a de Marcos Portugal, sendo executada até 1831, quando retornou à versão anterior de Marcos Portugal. Em 1922, nas comemorações do Centenário da Independência do Brasil, a versão de Dom Pedro I voltou à cena. Anos mais tarde, o então Ministro da Educação, Gustavo Capanema, nomeou uma comissão composta por Villa-Lobos, Assis Republicano, Luís Heitor e Francisco Braga, para estabelecer a versão oficial dos Hinos brasileiros. Assim oficializou-se o Hino da Independência, tal como foi escrito pelo Imperador D. Pedro I e por Evaristo da Veiga, e como é conhecido até nossos dias.
Já podeis, da Pátria filhos, Vous pouvez, fils de la Patrie, Ver contente a mãe gentil; Voir heureuse la mère gentil; Já raiou a liberdade La liberté rayonne déjà No horizonte do Brasil. À l'horizon du Brésil
Já raiou a liberdade La liberté rayonne déjà
Já raiou a liberdade La liberté rayonne déjà
No horizonte do Brasil. À l'horizon du Brésil
Brava gente brasileira! Courageux Brésiliens! Longe vá, temor servil: Loin s'en va, la peur servile: Ou ficar a pátria livre, Ou avoir la patrie libre, Ou morrer pelo Brasil. Ou mourir pour le Bresil.
Ou ficar a pátria livre Ou avoir la patrie libre,
Ou morrer pelo Brasil. Ou mourir pour le Brésil.
Os grilhões que nos forjava Les chaînes qui nous ont forgées Da perfídia astuto ardil, De la finaude et astucieuse rouerie, Houve mão mais poderosa: Il y eut main plus puissante: Zombou deles o Brasil. D'elles se moqua le Brésil.
Houve mão mais poderosa Il y eut main plus puissante
Houve mão mais poderosa Il y eut main plus puissante
Zombou deles o Brasil. D'elles se moqua le Brésil
Brava gente brasileira! Longe vá, temor servil: Ou ficar a pátria livre Ou morrer pelo Brasil.
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Não temais ímpias falanges, Que apresentam face hostil; Vossos peitos, vossos braços São muralhas do Brasil.
Vossos peitos, vossos braços
Vossos peitos, vossos braços São muralhas do Brasil.
Brava gente brasileira! Longe vá, temor servil: Ou ficar a pátria livre Ou morrer pelo Brasil.
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Parabéns, ó brasileiro, Já, com garbo varonil, Do universo entre as nações Resplandece a do Brasil.
Do universo entre as nações
Do universo entre as nações Resplandece a do Brasil.
Brava gente brasileira! Longe vá, temor servil: Ou ficar a pátria livre Ou morrer pelo Brasil.
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
(Avec un peu plus de temps, je terminerai ma traduction en rouge!)
L'auteur des paroles était le poète Evaristo da Veiga né à Rio de Janeiro en 1799.
Poète, journaliste, politicien, fils de Francisco Luís Saturnino da Veiga qui avait quitté le Portugal pour le Brésil à l'âge de 13, et qui était devenu maître d'école à Rio de Janeiro.
Evaristo Ferreira da Veiga e Barros (Rio de Janeiro, 8 de outubro de 1799 — Rio de Janeiro, 12 de maio de 1837) foi um poeta, jornalista, político e livreiro. Ótimo estudante que no Rio de Janeiro de D. João VI aprendeu francês, latim, inglês, cursou aulas de retórica e poética e estudou filosofia.
Conta entre os precursores do Romantismo no Brasil. Filho de um português mestre-escola, Francisco Luís Saturnino da Veiga, chegado ao Brasil aos 13 anos, soldado miliciano na paróquia de Santa Rita, no Rio de Janeiro, depois nomeado professor régio de primeiras letras na freguesia de São Francisco Xavier do Engenho Velho.
Evaristo ficou conhecido por ter sido o autor da letra do "Hino à Independência", cuja música se deve a D. Pedro I.