Poetizando com a amiga Lourdes Duarte na sua 98ª Edição do POETIZANDO E ENCANTANDO
http://filosofandonavidaproflourdes.blogspot.com/2019/09/98-edicao-do-poetizando-e-encantando.html
selecionando a 3ª imagem da sua postagem - um casal caminha de mãos dadas na orla marítima.
"...A brincadeira tem como objetivo incentivar o gosto pela poesia, a interação entre amigos, visitando, comentando e seguindo os blogues participantes…"
Ondas azuis
As ondas que batem na areia
Marcam o compasso do meu coração
Como novelos que embrulham palavras
Encanto de melodias em diapasão
As ondas que batem na areia
Marcam o compasso do meu coração
Como novelos que embrulham palavras
Encanto de melodias em diapasão
Imagino o sol da cor das marés
Brinco com o verde que me traz loucura
Num mundo azul de amor e de fé
Mergulha o céu na maior ventura
Brinco com o verde que me traz loucura
Num mundo azul de amor e de fé
Mergulha o céu na maior ventura
Nas tuas mãos escrevem promessas
Dedos entrelaçados à luz da paixão
Elos quebrados de sangue e de mágoas
Eis que aparecem as vozes da razão
Dedos entrelaçados à luz da paixão
Elos quebrados de sangue e de mágoas
Eis que aparecem as vozes da razão
Brilham mil estrelas no firmamento
Como olhos teus que não me dizem não
Canta o mar em borbulhas de espuma
Doce murmurar em tons de oração
Angela
Como olhos teus que não me dizem não
Canta o mar em borbulhas de espuma
Doce murmurar em tons de oração
Angela
"...Despertemos os sentidos para a Cantiga de Vagabundo e encontraremos a cristalinidade lírica de uma música coimbrã outra, seja na sonoridade do verbo, seja na textura melódica, ora na tessitura do canto, ora no conforto das guitarras, encontro sublime de palavras e acordes, que as subtilidades da voz de Luiz Goes entretecem de sensibilidade libertadora e de expressividade dramática, exaltante esteticidade que nos assalta e nos comove...
http://guitarradecoimbra.blogspot.pt/2006/05/luiz-goes-trovador-do-tempo-novo.htm
Guitarra Portuguesa numa ilustração de 1796 (Wikipedia)
Guitarra Portuguesa numa ilustração de 1796 (Wikipedia)
Cantiga do Vagabundo / La Chanson du Vagabond
Se queres saber, amor, porque te quero,
pergunta a um velho marinheiro
se uma aventura em cada cais
lhe faz perder o rumo verdadeiro.
pergunta a um velho marinheiro
se uma aventura em cada cais
lhe faz perder o rumo verdadeiro.
Pergunta ao mar, eternamente azul,
a razão de ser da sua cor,
às vezes verde, às vezes cinza…
mas é o céu o seu primeiro amor.
a razão de ser da sua cor,
às vezes verde, às vezes cinza…
mas é o céu o seu primeiro amor.
Se queres saber, amor, porque te quero,
pergunta a um velho vagabundo
se tanta estrada, tanta mulher,
matou de vez o seu primeiro mundo.
pergunta a um velho vagabundo
se tanta estrada, tanta mulher,
matou de vez o seu primeiro mundo.
Pergunta à flor, que a noite emurcheceu,
se quer abrir em nova madrugada,
se o quase nada que a vida lhe deu
a faz morrer na minha mão fechada.
se quer abrir em nova madrugada,
se o quase nada que a vida lhe deu
a faz morrer na minha mão fechada.
Letra e música: Luiz Goes
Cantiga de Cantiga de um vagabundo
Publicado a 01/12/2016 - Publié par Luiz Goes – Tópico
Provided to YouTube by Thumb Media Music Cantiga de um vagabundo • Luiz Goes
Publicado a 01/12/2016 - Publié par Luiz Goes – Tópico
Provided to YouTube by Thumb Media Music Cantiga de um vagabundo • Luiz Goes
Voici ma traduction d'amateur:
Si tu veux savoir, mon amour, pourquoi je t’aime,
demande à un vieux marin
si une aventure dans chaque quai
lui fait perdre le cap de son destin.
Demande à la mer, éternellement bleue,
la raison d'être de sa couleur,
parfois verte, parfois grise ...
mais c’est le ciel son premier amour.
demande à un vieux marin
si une aventure dans chaque quai
lui fait perdre le cap de son destin.
Demande à la mer, éternellement bleue,
la raison d'être de sa couleur,
parfois verte, parfois grise ...
mais c’est le ciel son premier amour.
Si tu veux savoir, mon amour, pourquoi je t’aime,
demande à un vieux vagabond,
si tant de chemin, tant de femmes,
ont tué à jamais son premier monde.
Demande à la fleur, que la nuit a fanée,
si elle veut s’ouvrir dans une nouvelle aube,
quand le presque rien que la vie lui a donné
la fait mourir dans ma main fermée.
demande à un vieux vagabond,
si tant de chemin, tant de femmes,
ont tué à jamais son premier monde.
Demande à la fleur, que la nuit a fanée,
si elle veut s’ouvrir dans une nouvelle aube,
quand le presque rien que la vie lui a donné
la fait mourir dans ma main fermée.