(ma traduction libre pour vous aider à connaitre ce joli
poème)
Si tu venais me voir...
Si tu venais me voir
aujourd'hui le soir,
Á l'heure des fatigues magiques,
Quand
la nuit tout doucement s'approche,
Et si tu
me serrais dans tes bras...
Lorsque je me rapelle: cette
saveur qu'avait
Ta bouche... l'écho de tes pas...
Ton rire de source... tes
étreintes...
Tes baisers... et ta main dans la
mienne...
Si tu venais quand, belle et folle,
Dessinant
les lignes très douces d'un baiser
De soie vermeille,
en chantant et en riant
Ma bouche est comme un oeillet au soleil...
Lorsque mes yeux se ferment de désir ...
Lorsque mes yeux se ferment de désir ...
Et mes bras se tendent vers toi...
source, le texte original:
Se tu viesses ver-me...
Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços...
Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos....
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...
Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri
E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...
Florbela Espanca (poétesse portugaise)
Ângela, não conhecia este teu blogue. É divino! Eu adoro a cultura francesa, sem dúvida.
RépondreSupprimerBem, este poema de Florbela Espanca é o meu preferido, logo seguido de "Fanatismo".
Ninguém conseguiu ainda escrever como ela: tão bem e com tanto sofrimento. A infância, a sua origem, os seus desamores, justificam, na perfeição, a sua poesia.
Beijinhos e bom fim de semana.
PS: qdo pretenderes, leva o poema k quiseres, Obrigada, desde já!